
O movimento de estudantes contrários ao sucateamento da educação em São Paulo vem gerando frutos. Depois que os paulistas ocuparam mais de 200 escolas contra o fechamento de unidades no Estado, agora é a vez de goianos e capixabas fazerem o mesmo.
Desde a tarde de quarta-feira (9), o Colégio Estadual José Carlos Almeida, no centro da capital de Goiás, foi ocupada. Os estudantes protestam contra o projeto de “terceirização” da rede pública de ensino proposta pelo governador Marconi Perillo (PSDB).
Ontem foi a vez de outras duas escolas aderirem ao movimento: o Colégio Estadual de Período Integral Liceu, uma das mais tracionais de Goiânia, e o Colégio Estadual Robinho Martins Azevedo. As escolas lutam contra a decisão do governador de implantar Organizações Sociais (OS’s) em mais de 200 escolas já no início do ano que vem.
No Espírito Santo, a escola ocupada é a Estadual Conde de Linhares, em Colatina. A justificativa é a “defesa da educação pública de qualidade”. A ocupação aconteceu na noite de quinta-feira (10).
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