O governo do Estado de São Paulo, liderado pelo tucano Geraldo Alckmin, está no centro do furacão de uma grande polêmica sobre fechamento de escolas estaduais. O plano de “reorganização” elaborado por Alckmin pretende fechar 94 escolas e deslocar milhares de alunos de suas escolas. O plano pretende utilizar essas escolas fechadas para “outros fins educacionais” e vai afetar diretamente a vida de 311 mil alunos e 74 mil professores, segundo o G1.
Contudo, quando se trata da Polícia Militar de São Paulo, Alckmin não poupa esforços e muito menos caixa. Em julho, publicamos que o governo do Estado havia gasto R$ 44 milhões de reais com novas armas e equipamentos para os policiais após a maior greve dos professores da história. Na época, Alckmin se recusou a dialogar com os professores e não aceitou aumentar os salários dos docentes. A insatisfação foi tanta que é possível associar o autoritarismo do governo para com os professores com as dezenas de escolas estaduais ocupadas em São Paulo.
Desta vez, em meio a um período conturbado e de sérias críticas à sua gestão, principalmente na educação, Alckmin investiu mais de R$ 6 milhões em 184 novas motocicletas para a PM paulista. “Esse é o policiamento mais eficaz que temos por conta do trânsito das grandes cidades, além de exigir muito do policial, pois precisa ser muito bem treinado para dirigir em um trânsito difícil e fazer o policiamento”, disse o governador ao site oficial do governo.
As motocicletas são do modelo Yamaha 660cc, e custaram R$ 36.500 reais cada. Desde 2011, o governo de Geraldo Alckmin já investiu mais de meio bilhão de reais com 9.739 novas viaturas para os policiais militares.
Vale ressaltar que, em 1995, sob o governo do também tucano Mário Covas e com o cargo de vice ocupada, coincidentemente, por Alckmin, a educação paulista passou por uma “reorganização” escolar similar a que Alckmin quer promover no próximo. Covas buscou separar escolas por faixas etárias, assim como o atual governador. As informações são da Rede Brasil Atual.
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