Está prevista para esta segunda-feira (1), às 18h30, no Sindicato dos Metroviários de São Paulo uma assembleia que vai discutir a paralisação do transporte público na terça-feira (2). A categoria continua em negociação.
Em audiência de conciliação, o Tribunal do Trabalho sugeriu ao Metrô que pagasse 8,82% de reajuste salarial e que renovasse todas as cláusulas econômicas e sociais do Acordo Coletivo. A empresa não aceitou a renovação do Acordo e pediu tempo para analisar a proposta do Tribunal sobre o reajuste. Segundo o Metrô, o diálogo está aberto com a categoria. Durante a semana passada, os funcionários do metrô vestiram coletes pretos com dizeres contra a PL 4330, o projeto de terceirização dos trabalhadores.
Em nota, o Metrô diz que “conta com o bom senso da categoria em respeitar solicitação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que prevê suspensão do movimento até a próxima segunda-feira, quando será feito novo encontro para negociação entre as partes.”
A empresa ainda afirma que realizou neste mês seis reuniões com a categoria para negociar o reajuste dos metroviários, que reivindicam, além de reajuste de 8,06%, aumento real de 14,16%.
Caso a paralisação se confirme, para minimizar os transtornos serão acionados o Plano de Contingência do Metrô e o Paese (Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situações de Emergência) para que as linhas de ônibus com destino a estações do metrô estendam seu itinerário até o centro da cidade, além do reforço na quantidade de coletivos para atender à população. A Linha 4 – Amarela (Butantã-Luz), administrada pelo Consórcio ViaQuatro, vai operar normalmente.
Ferroviários
Os funcionários da CPTM também vão decidir se param de trabalhar em assembleia a ser realizada na terça-feira (2) às 18h, com resultado para ser divulgado à meia-noite. A categoria pede reposição salarial de 9,29% e de benefícios como vale-alimentação, vale-refeição e auxílio materno infantil.
Deixe um comentário