Gilberto Carvalho diz que Dilma Rousseff gostou dos resultados da Rio+20

A presidenta Dilma Rousseff saiu da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, satisfeita com os resultados da reunião, apesar das críticas de ambientalistas ao documento final, disse nesta segunda-feira, dia 25, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. “A presidenta está muito satisfeita, muito orgulhosa de ter realizado a Rio+20”, declarou.

A presidenta da República reuniu as ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, da Casa Civil, Gleisi Hoffman, da Secretaria de Comunicação, Helena Chagas, o ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, da Defesa, Celso Amorim, e o assessor especial para assuntos internacionais, Marco Aurélio, para fazer um balanço da Rio+20, encerrada na sexta-feira (22).

Segundo Carvalho, Dilma elogiou o trabalho dos diplomatas brasileiros, que conseguiram amarrar um consenso para que o documento final da conferência fosse aprovado. “Um documento da ONU [Organização das Nações Unidas] é de costura muito difícil, basta um país dos 192 da ONU se recusar a assinar e não haveria documento. Há que se valorizar muito esse trabalho e essa competência da nossa diplomacia”, disse o ministro.

Mais que o documento final, criticado por ambientalistas pela falta de metas ambiciosas, os resultados da conferência devem ser medidos pela participação social e pelas consequências que virão no longo prazo, segundo Carvalho. “Além do que o documento aponta como mudança de cultura e dos objetivos de desenvolvimento sustentável, a Rio+20 vai ter que ser julgada, avaliada, pelo conjunto da energia, das mobilizações e dos debates que ela encerrou. Seria muito pobre reduzir a Rio+20 apenas àquilo que é o documento final”, ressaltou.

O ministro – que é responsável pela articulação entre o governo federal e os movimentos sociais – também destacou a participação da sociedade civil na Rio+20 e a pacificidade das manifestações durante as duas semanas da conferência. “Foi uma festa democrática, com absoluta liberdade. O governo foi para o diálogo, abriu as portas e ajudou a organizar essa mobilização”.


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