Governo de SP diz que romperá contrato por atraso na Linha 4 do metrô

Foto: Edson Lopes Jr./Fotos Públicas
Foto: Edson Lopes Jr./Fotos Públicas

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira (19) que o governo não vai esperar a continuidade das obras da Linha 4-Amarela do metrô e que todas as multas e advertências possíveis já foram entregues ao consórcio responsável, o Isolux-Corsán-Corviam.

Segundo ele, uma nova licitação deverá ser feita para que outra empresa assuma o restante das obras.

“Temos um consórcio que venceu dois lotes, com quatro estações (Higienópolis, Oscar Freire, Morumbi e Vila Sônia), além de pátios e túneis. Para entregar a Fradique Coutinho, já foi um sufoco. Apertamos até entregar. As outras não têm jeito. Elas não têm equipamento, insumo, e a obra não anda. Já comunicamos o Banco Mundial para fazer a rescisão contratual. Vamos levantar a garantia e aí, certamente, relicitar a obra”, explicou.

As obras dessas cinco estações foram licitadas em 2011 e começaram em 2012. Com o atraso, devem ser entregues até 2018.

Em nota, a concessionária informou que, por causa do desequilíbrio econômico-financeiro da obra, vem fazendo esforços para reajustar o fluxo de pagamentos do projeto de construção da Linha 4 do Metrô.

“O fato foi gerado por atrasos na entrega e definição dos projetos executivos por parte do Metrô. Além disso, há morosidade de aprovação de novos serviços, cuja responsabilidade está fora do escopo do contrato inicial”, acrescentou a nota.

Segundo a Isolux, as obras da Linha 4-Amarela não pararam.


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