O Programa Rio Sem Homofobia, ligado ao governo do Estado do Rio, admitiu o recebimento de denúncias afirmando que negros e gays vinham sendo objeto de ameaças de grupos conservadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A revelação foi feita após o corpo do estudante de Artes, Diego Vieira Machado, de 26 anos, ter sido encontrado sem vida na noite de sábado (2) no Campus do Fundão, às margens da Baía da Guanabara, na Ilha do Fundão.
De acordo com uma publicação da Rio Sem Homofobia em uma rede social, “os amigos denunciaram para o Programa Rio Sem Homofobia que, dias antes do crime, os estudantes cotistas, negros e gays receberam ameaças de grupos conservadores da universidade”. As informações foram encaminhadas para a Polícia Civil.
O corpo foi encontrado sem calça, apenas com camisa. As suspeitas são de que ele foi abordado no campus e agredido na cabeça. “Está sendo feita a necrópsia”, explicou o delegado do caso, Fábio Cardoso. “É um crime covarde e cruel, que precisa de uma resposta rápida.”
Diego teria saído na noite de sábado do alojamento para praticar exercícios, quando teia sido surpreendido, agredido e levado. A partir desta segunda-feira (4), colegas e funcionários do campus prestarão depoimentos.
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