O Fundo de Desenvolvimento Social terá R$ 970 milhões destinados ao Programa Minha Casa, Minha Vida neste ano. A resolução foi publicada nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial. Do total, R$ 613,8 milhões serão usados para o pagamento de obras já em andamento, e R$ 338 milhões para contratar novas operações de crédito. A terceira fase do programa deve ser anunciada em março e a meta é contratar mais 3 milhões de unidades habitacionais até 2018.
De acordo com o Ministério das Cidades, desde a criação do programa, em 2009, 2,3 milhões de moradias foram entregues, e 1,5 milhão de residências estão em construção. Criado em 2009, o programa financia imóveis populares para famílias de baixa renda, com subsídio de até 95% do valor.
O valor mínimo da prestação do Minha Casa, Minha Vida, para novos beneficiários, vai passar de R$ 25 para R$ 80, e se refere às famílias que estão na primeira faixa, com renda de até R$ 1,8 mil por mês.
Para as pessoas que recebem salário mensal de no máximo R$ 800, a prestação será de R$ 80. De acordo com o Ministério das Cidades, para aqueles que têm renda mensal entre R$ 800 e R$ 1,2 mil, o valor corresponderá a 10% do salário. As famílias cujo salário médio varia entre R$ 1,2 mil e R$ 1,8 mil pagarão mensalmente o valor que corresponde a 15% do salário.
A prestação mínima paga anteriormente pelos beneficiários do programa era de R$ 25 por mês. Antes das mudanças, em toda a Faixa 1, cerca de 95% do imóvel era subsidiado pelo governo.
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