O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, estuda pagar o cidadão que vive em São Paulo se ele decidir trocar o carro ou o ônibus pela bicicleta. A ideia é substituir o atual bilhete único pelo bilhete mobilidade.
Quem optar pelo serviço, acumulará créditos, calculados de acordo com a distância, local e horário percorridos. O dinheiro, então, poderá ser resgatado em créditos depositados na conta corrente duas vezes por ano, como a nota fiscal paulista, ou gasto em redes credenciadas.
Uma das formas de utilizar os créditos é recebendo descontos em passagens de ônibus, táxi ou Uber, uma vez que a intenção é integrar os diferentes tipos de modais.
A proposta, do vereador José Police Neto (PSD), foi encampada pela prefeitura e já aprovada em votação de primeiro turno. O dinheiro para bancar o estímulo sairia dos R$ 2 bilhões anuais pagos às empresas de ônibus como subsídio, que, segundo Police Neto, “não deve” ser repassado apenas para o transporte coletivo.
“Temos de mudar essa lógica e usar melhor esse dinheiro. Ao incentivar o uso de bicicleta, tiram-se carros das ruas e passageiros dos ônibus superlotados”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo.
Subsecretário do Tesouro Municipal, Luiz Felipe Vidal Arellano defende um valor de crédito suficiente para tirar as pessoas de suas rotinas. “Se for muito baixo, ninguém se sentirá incentivado a aderir, mas, por outro lado, não pode representar uma elevação dos gatos da prefeitura”, pondera.
Para participar do programa, quando ele for definitivamente votado e assinado, o ciclista precisará do bilhete mobilidade e de um aplicativo indicado pelo município.
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