Inca estima 576 mil novos casos de câncer em 2014

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a previsão para novos casos da doença neste ano não é das mais otimistas. A instituição ressaltou que se não houver mudança de alguns hábitos do brasileiro e nem investimentos em prevenção, o número de novos casos que podem ser diagnosticados chegarão a 576 mil.

Em levantamento divulgado hoje (4), o Inca informou também que o câncer de pele – do tipo não melanoma, deve ser o mais diagnosticado na população, com previsão de surgimento de 182 mil novos casos, seguido de tumores na próstata (69 mil), no caso de homens, e câncer de mama (57 mil), no caso de mulheres. Em seguida estão cânceres de cólon e reto e de pulmão.

Apesar da previsão de diagnóstico de mais de meio milhão de novos casos, os especialistas do Inca alertam, neste Dia Mundial do Câncer, que uma vida saudável, livre do fumo, com práticas regulares de exercício e sem o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, pode ajudar a reduzir a estimativa pela metade.

Com exceção do câncer de pele, a maioria dos novos casos da doença deve aparecer em homens, que têm mais chance de desenvolver câncer de próstata, pulmão, cólon e reto, estômago e cavidade oral. Nas mulheres, depois do câncer de mama, tendem a ser mais frequentes os de colón e reto, colo do útero, pulmão e tireoide.

São Paulo e Rio de Janeiro são as cidades que devem registrar mais casos

Segundo o Inca, São Paulo é o estado que mais deve registrar novos casos de câncer, principalmente tumores na próstata, nos homens, e na mama, em mulheres. A estimativa é que possam surgir mais de 152 mil notificações entre a população paulista ao longo de 2014. O Rio de Janeiro aparece com 73.680 casos, seguido de Minas Gerais, com 61.530, e Rio Grande do Sul, com 51.410. 

Na  segunda-feira (3),  a Organização Mundial da Saúde divulgou documento onde aponta que até 2030, os casos de câncer aumentarão cerca de 50%, devido a um forte aumento da doença nos países em desenvolvimento. Essas tendências são acompanhadas pelo aumento e o envelhecimento da população e pela adoção de hábitos de risco, como fumar, indica o informe da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC) da OMS.




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