O Laboratório Especial de Toxinologia Aplicada (Leta) passará a utilizar o Peixe Paulistinha nas pesquisas científicas. Conhecido como Zebrafish, a espécie será analisada em experimentos envolvendo as áreas de imunologia e farmacologia do Instituto Butantã e substituirá ratos e camundongos.
Embora pouco comum no Brasil, o Peixe Paulistinha já é usado em trabalhos científicos há mais de 30 anos em laboratórios ao redor do mundo, mas, no país, poucos optam pela espécie.
Um dos benefícios de utilizar o peixe nas pesquisas é a redução de custos. Enquanto os camundongos custam em média R$8, o Zebrafish custa apenas R$0,50. Além disso, o ciclo de vida do paulistinha é mais rápido, permitindo acelerar os resultados dos estudos. Os pesquisadores podem concluir a análise de um experimento em até 72 horas com o paulistinha, ao passo em que o mesmo processo pode levar 3 meses se feito com um roedor.
Outro fator curioso é a transparência de seu corpo, permitindo assim, realizar experiências sem sacrificar o peixe, já que é possível analisar suas estruturas internas sem a necessidade de cortes.
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