Justiça aceita denúncia contra executivos por cartel no Metrô de SP

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De acordo com o portal G1, a Justiça de São Paulo aceitou as denúncias de formação de cartel e fraude na licitação nas reformas das linhas 1-Azul e 3-Vermelha, além da modernização de 98 trens, e indiciou seis executivos de quatro empresas. Neste momento, são réus no processo César Ponce de Leon (Alstom), Wilson Daré, Maurício Memória e David Lopes (Temoinsa), Telmo Giolito Porto (Tejofran) e Adagir Abreu (MPE), todos acusados de crimes contra a ordem econômica e contra a administração pública.

Segundo a denúncia do Ministério Público feita em maio deste ano, o valor das licitações fraudadas é de R$ 1,75 bilhão. O promotor Marcelo Mendroni denunciou os  seis executivos, que são acusados de agir em nome das companhias para formação de um cartel para reformar 98 trens das linhas 1-Azul (51 trens) e 3-Vermelha (47 trens), as mais movimentadas do Metrô de São Paulo.

O Ministério Público ainda disse que a concorrência para as licitações entre os anos 2008 e 2009, durante o governo de José Serra (PSDB-SP), foi fraudada. Na denúncia do promotor Mendroni, são apresentadas como provas tabelas feitas pelas empresas combinando a divisão dos contratos. O MP chegou a pedir a prisão preventiva do executivo César Ponce de Leon, que estaria fora do País, mas foi negado pela juíza.

Desde o segundo semestre de 2013, quando o Ministério Público iniciou as investigações para apontar ilicitudes nas licitações do Metrô de São Paulo, foram feitas sete denúncias criminais, e, até agora, a Justiça aceitou seis destas.


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