Do lar, do plenário, da rua, do bar…

A reação nas redes sociais ao texto “, sobre Marcela Temer, na Veja, não é uma provocação a ela. O que está em jogo é a “coragem” da revista em querer convencer leitores de que a mulher ideal é a bonita, branca, alta, discreta, dedicada à família, que não fuma, não bebe, não pede o protagonismo, nunca desliza – pelo menos, não em público. 

É recatada e do lar. Reforça o raciocínio retrógrado de que lugar de mulher é em casa. Como toda mulher, Marcela pode e deve fazer o que quiser com sua vida e seu corpo. Pode e deve pensar como quiser.

Mas, para bom entendedor, a imagem de Marcela Temer representa o oposto da de Dilma Rousseff.

Na #belarecatadadolar, comentários e imagens de mulheres e homens satirizam a ideia que a revista tenta emplacar.

Com graça e humor, tem gente em casa, no bar, no plenário, no trabalho, nas ruas, sensualizando, que brinca com as palavras, sugerindo dólar a do lar…



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