Um grupo de taxistas que protestava contra o Uber depredou e destruiu o lounge do aplicativo de transportes no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira. Um motorista do aplicativo acabou sendo agredido na confusão, aponta o jornal O Globo.
Em imagens compartilhados pela assessoria do Uber com o IDG Now!, é possível ver o lounge do Uber, montado pela empresa como forma de suporte aos seus passageiros, todo destruído e tomado por taxistas.
Há registros de taxistas xingando o Uber, gritando “Ei Uber, vai tomar no c*”, e também a desembargadora Marcia Ferreira Alvarenga, que publicou nova liminar nesta semana para liberar o funcionamento do Uber no RJ após o prefeito Eduardo Paes sancionar uma lei proibindo o app na cidade, aos gritos de “Piranha”.
Na nova liminar, o Tribunal de Justiça (TJRJ) aponta que as atividades do Uber já vem ocorrendo há “algum tempo sem graves danos sociais”. A decisão ainda prevê multa de R$ 50 mil para cada tentativa do Detro-RJ ou da Secretaria de Transportes local para barrar as atividades do Uber e outros apps de transporte remunerado de passageiros em carros particulares na cidade.
Ontem, 28, mesmo dia em que a lei 6.106 foi publicada no Diário Oficial, o Uber já tinha afirmado em nota que continuaria operando na capital carioca por conta de uma outra liminar obtida em 2015. “Ao sancionar a Lei 6.106/16 (PL 1362-A/2015), que proíbe o transporte remunerado de passageiros em carros particulares através aplicativos, o Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ignora não só o direito de escolha desses mais de 1.200.000 usuários, mas também decisão da Justiça carioca que garantiu a atividade da Uber e seus parceiros após Lei idêntica, sancionada por ele no ano passado. Ao sancionar uma lei redundante e novamente regular contra os interesses da cidade, Paes ignora novamente os milhares de parceiros na cidade que usam o aplicativo para gerar renda para si mesmos e suas famílias”, afirmou o Uber em nota.
O Uber afirma que considera “inaceitável” o uso de violência. Confira a íntegra do comunicado a seguir. “A Uber considera inaceitável o uso de violência. Acreditamos que qualquer conflito deve ser administrado pelo debate de ideias entre todas as partes. Todo cidadão tem o direito de escolher como quer se movimentar pela cidade, assim como o direito de trabalhar honestamente.
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