
O caso envolvendo o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, que desapareceu em 14 de julho de 2013, na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, ganhou uma reviravolta nos últimos dias com a reabertura da investigação. Uma pesquisa do instituto Data Favela mostra que Amarildo não é um caso raro nas favelas brasileiras. De acordo com o estudo, 62% dos moradores de favela já ouviram falar de assassinato de gente trabalhadora no bairro onde mora. No Rio, esse número aumenta para 75%.
Dos trabalhadores brasileiros que moram em favela, 59% têm medo de sofrer violência policial dentro de sua comunidade. No Rio o número também é maior: 65%. O preconceito ainda faz parte da realidade de quem mora na favela. Na pesquisa, 52% dos moradores disseram que já se sentiram discriminados e 84% concordam que quem mora na comunidade sofre preconceito.
Quando os moradores da favela foram questionados se as imagens da comunidade vinculadas na mídia fortaleciam ou não o preconceito, 64% disseram que elas aparecem de forma negativa no noticiário.
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