Uma multidão ocupou a Avenida Paulista, em São Paulo, nesta quarta-feira (16) para dizer não ao impeachment de Dilma Rousseff e pedir a saída de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados. Palavras de ordem também pediam a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o fim do ajuste fiscal. De acordo com o MTST, havia mais de 100 mil pessoas nas ruas. Protestos aconteceram em várias outras cidades do Brasil.
Diversas centrais sindicais e movimentos sociais estiveram no ato, como CUT, CTB, MTST, MST e a Marcha Mundial das Mulheres. Militantes do PT, PSOL e PCdoB também participaram. O secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário municipal de Cultura, Nabil Bondouki, estiveram presentes.
Informações do Datafolha divulgadas nesta quinta-feira (17) mostraram que o ato contrário ao impeachment reuniu mais pessoas na Avenida Paulista do que a manifestação pró-impedimento do último domingo (13). Segundo o instituto, 55 mil manifestantes tomaram a principal via de São Paulo na quinta, enquanto no domingo foram 40 mil.
Os manifestantes seguiram até a Praça da República. A polícia acompanhou o grupo e a manifestação aconteceu de forma pacífica. Muitos ambulantes aproveitam a oportunidade para vender produtos às pessoas, inclusive faixas pedindo a saída de Cunha.
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