Morador de rua do DF ganha celebração natalina na Catedral Metropolitana

Ministro Gilberto Carvalho participa da missa realizada pela Arquidiocese de Brasília, como parte das atividades natalinas para moradores de rua do Distrito FederalElza Fiúza/Agência Brasil
Ministro Gilberto Carvalho participa da missa realizada pela Arquidiocese de Brasília, como parte das atividades natalinas para moradores de rua do Distrito FederalElza Fiúza/Agência Brasil

A Arquidiocese de Brasília realizou nesta sexta-feira (18) atividades natalinas para moradores de rua do Distrito Federal. Logo cedo foi servido um café da manhã, seguido de missa na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. Também houve almoço e entrega de roupas e brinquedos. A iniciativa é da Pastoral do Povo da Rua e da Casa de Evangelização Santo André.

A missa foi celebrada pelo arcebispo dom Sergio da Rocha. Segundo ele, a iniciativa objetiva acolher “irmãos e irmãs em situação de rua e que eles se sintam amados, respeitados e valorizados nesta que é a igreja mãe da Arquidiocese. Não queremos ninguém excluído. Se alguém estiver em situação de exclusão no dia a dia da vida, que possa se sentir acolhido aqui.”

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, participou da celebração. “Não podia terminar de forma melhor meu mandato na Secretaria-Geral, não fosse com esses que são os preferidos de Deus. Fico emocionado, porque, nesses 12 anos, pudemos finalmente permitir que as pessoas que eram invisíveis tivessem o reconhecimento da sociedade e pudessem encontrar o mínimo de dignidade. Minha presença significa a presença do nosso governo, no sentido de que há muito o que fazer ainda. Estes são os nossos escolhidos”, ressaltou.

Cláudia Coelho, 32 anos, vive nas ruas do Plano Piloto, com o marido e o filho de 4 anos. Ela veio do Pará há 3 anos para trabalhar e conta que “não deu certo”. “Começamos a vigiar carro e acabamos ficando na rua. No Pará, eu era dona de casa. Viemos para tentar uma vida melhor. Quero voltar a estudar e ter oportunidade de trabalhar”.

O paranaense Job Simões, 57 anos, mora na Casa Santo André, na unidade de Taguatinga. “Morei na rua e em albergues por falta de emprego. Não tive auxílio da família, não estudei e não me desenvolvi. Sou auxiliar de marceneiro. Por causa de minha idade, não tenho oportunidades”, acrescentou.


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