O Sistema Cantareira voltou a captar água da chuva nesse domingo (29) e nesta segunda-feira (30). Há uma semana não chovia no local. Com acréscimo de 16,4 milímetros (mm), o acumulado neste mês atingiu 206,3 milímetros (mm), o que é 15,9% superior à média histórica para março (178 mm). O nível dos seis reservatórios desse manancial subiu de 18,7% para 18,9%, na 24ª elevação consecutiva, segundo a medição feita em relação à capacidade de produção no volume útil – água que fica acima das comportas.
Desde o dia 16 de março, os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) passaram a considerar também a quantidade armazenada em relação à capacidade total, incluindo a disponibilidade da primeira cota do volume morto – água que fica abaixo das comportas – e de onde ainda é feita a retirada para o abastecimento de 5,6 milhões de pessoas. Por essa metodologia, o nível passou de 14,5% para 14,6%, com um total de 185,6 bilhões de litros de água.
Nos outros cinco mananciais administrados pela Sabesp, apenas um apresentou queda no volume disponível , o Alto Tietê – de 22,9% para 22,8%. Em dois deles foram registradas elevações: Alto Cotia – de 64,4% para 64,6% – e Rio Claro – de 43,7% para 43,9%. Nos demais, as taxas ficaram estáveis: Guarapiranga, o segundo maior reservatório de São Paulo, com armazenamento em 85% de sua capacidade e o Rio Grande, com 97,3%.
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