No Dia Internacional da Mulher, 1500 mulheres do Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra (MST) ocuparam dependências da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais. Segundo o site do movimento, o ato desta terça-feira (8) travou as estradas, os trilhos e toda a extração do Complexo de Mariana.
O protesto lembra os quatro meses do rompimento da barragem de Fundão, que provocou 17 mortes e devastou cidades. Segundo o MST, maior parte das famílias atingidas ainda segue sem qualquer tipo de assistência e cidades abastecidas pela água do Rio Doce continuam sofrendo com a contaminação por metais pesados.
Os manifestantes também denunciam a violência contra a mulher e propõe outro modelo de mineração, “não predatório, regulado pela necessidade social, com a participação das comunidades, maiores e mais eficazes instrumentos de fiscalização e prevenção de desastres”.
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