Para Luiz Marinho, ação na cracolândia é um “erro enorme”

Presente no seminário Virando o Jogo: o Esporte Contra o Crack, realizado pela Brasileiros, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT/SP), comentou a ação da Prefeitura e Estado de São Paulo na cracolândia, no início desse ano.

Controversa, ela foi muito críticada por ser truculenta e pouco eficaz. “Foi um erro enorme, porque isso não resolve. Hoje nós temos gente que se espalhou, a partir dessa ação, em Santo André, São Bernardo, Diadema, Santo André, ou seja, várias cidades da região metropolitana. Resolveu? Não. Somente espalhou o problema”, disse. “Isso poderia ser um tipo de solução para uma única cidade, mas, na realidade, não é solução nenhuma. Eu vejo essa ação de forma muito crítica”.


Comments

2 respostas para “Para Luiz Marinho, ação na cracolândia é um “erro enorme””

  1. Avatar de Suely Mandelbaum
    Suely Mandelbaum

    MENTIRA LEGALIZADA: ‘Procissão do crack’ migra dos Campos Elíseos para a Santa Ifigenia: será que agora a prefeitura de São Paulo tocou a boiada de nóias ao lugar adequado aos seus interesses? Para conseguir justificar a alegação de a Santa Ifigênia e a Luz estar degradada? Tocando a boiada, a prefeitura teria transformado em verdade a mentira por ela apresentada ao Tribunal – que suspendeu os direitos da população às liminares com base nessa mentira – propiciando assim caminho livre a obras irreversíveis em beneficio só da especulação imobiliária?
    Suely Mandelbaum, urbanista

  2. Avatar de Suely Mandelbaum
    Suely Mandelbaum

    MORALIDADE NOS EXECUTIVOS: A ação repressora na região da luz (“cracolandia”) se iniciou no começo de janeiro de 2012 com o estardalhaço e os bons resultados apontados; ficou também claro que tal ação só foi feita nos Campos Elíseos para propiciar a licitação do vizinho bairro Santa Ifigênia; só que, neste meio tempo, liminar em prol dos direitos da população suspendeu a lei e a licitação imorais. Em painel na OAB, o Estado afirmou por sua Secretária de Justiça e pelo Comandante do Centro da PM que dali não arredaria o pé. Temos que cobrar a continuidade do que foi feito, sob pena de ficar evidenciada a eventual conivência com o quadro que até então se apresentava – o que explica porque 68% dos paulistanos não acreditam em solução, conforme a pesquisa do Estadão; temos que receber provas de que as internações efetuadas são internações de longo prazo visando à cura dos dependentes de droga – e não meras estatísticas enganadoras de internações por um dia inúmeras vezes repetidas. Com a manutenção da presença de efetivos da PM, e da saúde e assistência social, por ali, aquela grave situação alcunhada “cracolândia” não deve retornar; e, os bairros atingidos como um todo e a região devem prosperar ainda mais e acabar com aquela estória de região degradada e subutilizada; todos nós, paulistanos, temos que exigir tais medidas a fim de acabar com a expansão da degradação urbanística planejada que somente interessa para a especulação imobiliária se apropriar da cidade através de imorais desapropriações dos bens da população.
    Suely Mandelbaum, urbanista

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