Mesmo com habeas corpus expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Édson Fachin, garantindo o acesso da FUP ao Senado para acompanhar as sessões e votações do PLS 131, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), determinou que a segurança barrasse a entrada dos petroleiros.
Além disso, Calheiros alterou a composição da Comissão Especial, que já havia sido acordada entre os partidos, colocando parlamentares favoráveis à lei. A mudança fez com que senadores se retirassem da reunião de instalação da Comissão, como forma de protesto. “Não dá para aceitar. Tive uma discussão áspera com o presidente Renan, que não pode se espelhar em Eduardo Cunha, com posições autoritárias. Se querem nos colocar para fora da comissão, é só nos dizer”, disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
No dia 17 de julho, Calheiros chegou a mandar a polícia parlamentar retirar à força os petroleiros das galerias do plenário, durante a votação que aprovou o regime de urgência para o PLS 131.
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