A Polícia Federal decidiu abrir um inquérito para apurar as acusações da jornalista Mirim Dutra, ex-amante de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que acusa o ex-presidente de ter usado uma empresa para enviar dinheiro a ela no exterior de forma ilegal, ou seja, crime de evasão de divisas.
FHC, que esteve na Presidência entre 1995 e 2002, manteve um caso extraconjugal com Miriam durante seis anos. Segundo a jornalista, o ex-presidente depositou US$ 100 mil na conta da Brasif, com sede no exterior, para que a mesma, através da Eurotrade, braço da empresa, pagasse um salário mensal de US$ 3.000 a Mônica por serviços de consultoria e análise de free shops (lojas com isenção de imposto). Só que Mônica afirma nunca ter feito esse trabalho, ou seja, recebia mensalmente um valor por serviços não prestados.
A prestação de serviço seria a forma encontrada por FHC para mascarar o envio de dinheiro para o exterior sem que o mesmo fosse declarado. O ex-presidente nega que tenha depositado o valor na Brasif e afirma que suas operações financeiras internacionais foram todas realizadas de forma legal e declaradas.
No período do relacionamento entre FHC e Miriam, nasceu Tomás. Embora FHC tenha reconhecido a paternidade do jovem, posteriormente ele exigiu teste de DNA. Fizeram dois, ambos negaram a paternidade biológica de FHC.
O ex-presidente afirma que sempre enviou dinheiro para ajudar na educação de Tomás Dutra e o presenteou com um apartamento em Barcelona no valor de 200 mil euros.
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