O Movimento Passe Livre organizou nesta quinta-feira (21) o quinto ato contra o aumento de R$ 3,50 para R$ 3,80 nas passagens de ônibus, trem e metrô em São Paulo. A Polícia Militar, no entanto, impediu que a manifestação começasse caso seguisse o trajeto original, que começaria no Terminal Parque Dom Pedro, no centro, e terminaria na Assembléia Legislativa de São Paulo, na Avenida 23 de Maio. É a segunda vez que a PM proíbe a manifestação do MPL de seguir o trajeto original, sob o argumento de que ele não teria sido comunicado às autoridades com antecedência.
De acordo com uma manifestante do MPL, a Secretaria de Segurança Pública teria rejeitado o trajeto por causa de um protesto de perueiros, que estaria acontecendo ao mesmo tempo. O movimento então teria negociado com os perueiros, que concordaram em liberar a via para que o ato contra a tarifa pudesse acontecer.
Apesar disso, a PM impôs um caminho menor, que terminaria na Praça da República. Segundo o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP, a Constituição diz que os manifestantes têm que avisar previamente as autoridades, mas não especifica de que forma e nem com quanto tempo de antecedência. Para ele, a ação da PM na manifestação anterior, que foi impedida de começar, é inconstitucional.
O MPL decidiu em assembleia que seguirá o caminho previamente estipulado.
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