A Polícia Federal iniciou a investigação de uma denúncia de superfaturamento no valor de R$ 170 milhões em aditivos em obras do trecho norte do Rodoanel, contratadas pela Dersa, empresa controlada pelo governo do Estado de São Paulo.
O inquérito apura se houve sobrepreço nos custos para terraplanar seis lotes da construção de forma a beneficiar empreiteiras. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o acréscimo foi de 385% em um dos lotes, o 2, nas mãos da OAS, uma das envolvidas na Operação Lava Jato.
Enquanto a PF segue investigando, o Ministério Público comunicou a existência de um procedimento que trata da mesma denúncia. O trecho de 44 km estava previsto para ser entregue em janeiro de 2016, mas só deve ficar pronto em 2018.
Outro lado
O presidente da Dersa, Laurence Casagrande, classificou de “mentirosas” as denúncias, feitas por um ex-funcionário. “Essas denúncias foram apuradas por auditoria instalada pela própria Dersa. Em seguida, mesmo considerando-as desprovidas de fundamentos razoáveis, a Dersa as encaminhou à Corregedoria Geral da Administração e solicitou a abertura de investigação.”
A OAS não comenta o caso.
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