A Polícia da Itália prendeu, nesta terça-feira (19), um homem marroquino de 22 anos suspeito de ter participado do ataque terrorista no Museu Nacional do Bardo, na Tunísia, no dia 18 de março e que deixou 21 turistas mortos. O museu é o maior da capital Túnis e fica próximo ao parlamento do país. O Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, Abdel Majid Touil foi detido na casa onde ele morava junto à mãe e os irmãos, em Gaggiano, na região de Lombardia, próximo à Milão. A polícia afirmou que Touil já era procurado em diversos países e que o marroquino responderá as acusações de assassinato premeditado, conspiração para cometer ataques contra a segurança interna do Estado, participação em grupo terrorista e recrutar e treinar outros para cometer ataques terroristas. A polícia conseguiu identificar o suspeito pois sua mãe havia reportado que o passaporte do filho estava perdido logo após os atos violentos em Túnis.
Touil chegou à Itália no dia 17 de fevereiro, no Porto Empedocle, região da Sicília, a bordo de um navio de imigrantes. O terrorista utilizou o codinome Abdullah e recebeu um ultimato para deixar a Itália 15 dias depois. A partir deste momento o marroquino desapareceu e ressurgiu na Tunísia para cometer o ataque. As autoridades do país árabe acreditam que ele estava pessoalmente envolvido tanto no planejamento quanto na execução do ataque terrorista ao museu.
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