O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Fernando Capez (PSDB), e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Luiz Roberto dos Santos, são suspeitos de participarem de um esquema de fraudes na compra de produtos agrícolas para a merenda escolar.
Eles foram citados por três investigados pela Operação Alba Branca. Interceptações telefônicos revelam que Capez era chamado de “nosso amigo” pelos intermediários de propinas, que chegavam a até 25% dos contratos.
Quem mencionou o tucano como responsável por fechar um contrato suspeito com a Secretaria de Educação foi o funcionário da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar), Gilbertoni Mauro. “O deputado estadual Fernando Capez recebeu uma parte das comissões pagas a Marcel [Ferreira Júlio]”, um suposto intermediador de propinas.
“Um absurdo, não sei nada de merenda, nunca falei com prefeito nenhum e não conheço essa Coaf”, respondeu Capez. Ele receberia valores de assessores identificados pelos investigados como “Licá” e “Jeter”.
Quanto ao ex-chefe de gabinete da Casa Civil, quem falou foi o próprio secretário, Edson Aparecido (PSDB), segundo quem Santos foi devolvido à CPTM (Companhia Paulista de Trnes metropolitanos) na segunda-feira da semana passada (11). Ele também teria acionado a Corregedoria do Estado para apurar o caso.
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