O ex-ministro Guido Mantega foi preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira (22) no Hospital Alberto Einstein, em São Paulo, enquanto acompanhava a mulher em uma cirurgia. A ação faz parte da Operação Arquivo X, 34ª fase da Operação Lava Jato. Para o ex-procurador-geral do Estado de São Paulo Marcio Sotelo Felippe, a prisão foi um “exercício de perversidade”.
“Ele tem residência certa, todo mundo sabe onde encontrá-lo e não há qualquer justificativa para uma prisão nessas circunstâncias. É puro exercício de perversidade, mais uma vez espetacularização do processo e mais uma vez o fascismo (a violência desmedida do Estado) tumultuando o país. Resta acrescentar que quem não sabe o que a polícia faz na periferia contra os excluídos pode ter uma boa noção por esse episódio”, escreveu Felippe em sua página do Facebook.
Os policiais já haviam estado mais cedo na casa do ex-ministro. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o empresário Eike Batista disse em depoimento ter pago US$ 2,35 milhões ao PT a pedido do ex-ministro.
Em coletiva de imprensa, os procuradores da Força-Tarefa da Lava Jato disseram que Mantega não estava dentro do centro cirúrgico ainda, mas aguardando a entrada de sua esposa. O ex-ministro encontrou a PF do lado de fora do hospital.
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