Professores de São Paulo decidem manter greve

Em assembleia na tarde desta sexta-feira (27), no vão livre do Museu de Arte de São Paulo, professores da rede paulista de ensino decidiram permanecer em greve. Eles estão parados desde o dia 13 de março.

O sindicato dos professores estimou a presença de 50 mil pessoas. Na última assembleia, a Polícia Militar  calculou a participação de 5 mil professores, enquanto o sindicato falou em 40 mil. Hoje, a PM ainda não tem estimativa do número de manifestantes.

Neste momento, os professores fazem uma caminhada até a Praça da República, acompanhados por policiais militares.

A assembleia ocorreu de forma pacífica. O único incidente foi uma professora de Guarulhos que desmaiou e foi socorrida por médicos que estavam no local. O estado de saúde dela não foi informado.

Segundo Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, presidente do sindicato, cerca de 140 mil professores estão em greve em todo o estado. Ela disse que foi aberto um canal de negociação com o governo e que a reunião será na segunda-feira.

Os professores reivindicam aumento salarial de 75,33%. “Estamos pedindo que as salas superlotadas sejam desdobradas e que seja feita uma nova forma de contratação para os professores da categoria O”, acrescentou a sindicalista.


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