Parece mentira, mas é verdade. Ezequiel Teixeira, secretário Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, pasta que prega a igualdade e os direitos dos cidadãos, disse em entrevista ao jornal O Globo acreditar na “cura gay”.
O pastor Teixeira, um dos fundadores da igreja evangélica Projeto Nova Vida e filiado ao Partido da Mulher Brasileira (PMB), é responsável pelo fechamento de quatro quatro centros de assistência à população LGBT, pela interrupção do Disque Cidadania LGBT, é contrário ao casamento homoafetivo e vê ligações entre homossexualidade e doenças como Aids e câncer.
Se isso já não fosse o suficiente para desejar a saída de Teixeira de seu cargo, o projeto Rio Sem Homofobia, criado em 2007, é subordinado à sua pasta e, segundo o jornal, está quase sem funcionar.
Teixeira tem frases curiosas que não condizem com alguém que ocupa a chefia da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos. Ele diz, por exemplo, que não acha que homossexualidade seja doença, embora acredite na “cura gay”. Afirma que dará continuidade ao projeto Rio Sem Homofobia, embora acredite que todo mundo pode receber uma transformação, uma mudança. E ainda diz se sentir vítima de intolerância, por ser identificado apenas por sua trajetória como pastor.
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