A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgou nesta terça-feira (17) que vai alterar a forma de medição do nível dos mananciais que a empresa é responsável – incluindo o Sistema Cantareira, palco principal da crise hídrica que assola o Estado desde o ano passado. A partir de agora, a medição vai incluir também a quantidade de água das duas etapas do volume morto.
De acordo com a Sabesp, as reservas técnicas I e II, como são chamadas pela companhia, têm 182,5 e 105 milhões de metros cúbicos, respectivamente. Elas se somam aos 982 milhões de metros cúbicos que o Cantareira consegue armazenar e, assim, o nível será medido partindo do pressuposto que o manancial consegue abrigar 1.269,5 bilhão de metros cúbicos.
O nível, no entanto, não altera: nesta terça-feira, 17 de março, o nível do Cantareira era de 15,3% da capacidade (150,6 milhões de metros cúbicos disponíveis). O volume de água continua em constante crescimento desde fevereiro, quando as chuvas aumentaram.
Segundo a Sabesp, a mudança na medição de água faz parte da estratégia da empresa em dar mais transparência às informações sobre os mananciais que abastecem a Grande São Paulo e em atendimento a recomendação do Ministério Público para que fossem detalhados, em formato gráfico, os volumes existentes armazenados.
O manancial com mais água acumulada no Estado é o Sistema Rio Grande, um dos braços da Billings, que tem 98,3% da sua capacidade.
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