O Ministério Público Federal abriu uma investigação para apurar se o presidente da Samarco, Roberto Carvalho, teria cometido crimes ambientais ao não cumprir as exigências feitas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) à mineradora.
Procuradores dizem que há um “padrão no comportamento empresarial da Samarco de apresentar documentações apenas formalmente para cumprir prazos de notificações, sem que os planos, projetos e soluções demonstrem suficiência e eficiência minimamente adequadas.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, apenas quatro das 11 medidas estabelecidas para minimizar os impactos do desastre de Mariana (MG) foram cumpridas parcialmente. A Samarco afirmou que “prestará às autoridades todos os esclarecimentos necessários sobre os pontos levantados pelo Ibama”. A empresa diz que cumpre os acordos assinados com os governos de Minas Gerais e Espírito Santo.
Roberto Carvalho assumiu o comando da Samarco em janeiro, após o então presidente Ricardo Vescovi pedir licença para trabalhar em sua defesa. Os rejeitos liberados pela ruptura da barragem Fundão provocaram a morte de 19 pessoas e um rastro de destruição até o litoral do Espírito Santo.
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