São Paulo segue com o melhor IDHM do Brasil, diz Pnud

Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

A região metropolitana de São Paulo segue liderando o quadro de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, com margem de 0,794 em uma escala que vai de 0 a 1 (quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano, quanto mais próximo de um, melhor). As estatísticas foram divulgadas nesta terça-feira (25) no Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, produzido pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro com base no ano de 2010.

Brasília, no Distrito Federal (0,792), Curitiba, no Paraná (0,789), Belo Horizonte, em Minas Gerais (0,774) e Vitória, no Espírito Santo (0,772) completam o quadro dos cinco primeiros colocados na lista de IDHM brasileiro. Portanto, uma do Centro-Oeste, uma do Sul e três do Sudeste.

Manaus, no Amazonas (0,720), Belém, no Pará (0,729), Fortaleza (0,732), Natal, no Rio Grande do Norte (0,732) e Recife (0,734) são as cinco menores margens da pesquisa. Neste caso, são três regiões metropolitanas do Nordeste e duas do Norte do País.

O dado mais atrativo da pesquisa é que a diferença entre São Paulo e Manaus, respectivamente o maior e o menor índice entre 16 regiões metropolitanas do país, diminuiu de 22,1% para 10,3% entre os estudos realizados em 2000 e 2010. No início do século, a capital amazonense obteve o pior índice e São Paulo, o melhor. Mas a disparidade entre as duas regiões metropolitanas foi reduzida. Em uma década, a região paulista cresceu 11,2%, enquanto Manaus teve 23% – índice de 0,585, classificado como “baixo”, para 0,720, faixa “alta”.

O atlas foi produzido com base no Censo Demográfico do IBGE de 2010 e apresenta mais de 200 indicadores de desenvolvimento humano, como renda, longevidade, educação, demografia, trabalho, habitação e vulnerabilidade em 5.565 municípios brasileiros.

Das 16 regiões metropolitanas analisadas pelos pesquisadores, nove mantiveram a posição inicial. Curitiba, que estava em segundo lugar em 2000, foi para terceiro, ultrapassada por Brasília (Região Integrada de Desenvolvimento do DF). A capital federal e municípios ao redor ocupavam o sexto lugar uma década antes e cresceram 16,4%. Já Belo Horizonte caiu de terceiro para quarto. O Rio de Janeiro, que estava em quarto, foi para o sexto lugar. Porto Alegre, que ocupava a quinta posição, desceu para a nona.


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