“Se a polícia aumenta a repressão, aumentamos a resistência”, avisa MPL

A polícia de São Paulo disparou bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral e bateu nos manifestantes com cassetetes - Foto: EBC
A polícia  disparou bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral e bateu nos manifestantes com cassetetes – Foto: EBC

A relação entre a Polícia Militar e os manifestantes liderados pelo MPL (Movimento Passe Livre), que já era tensa, deve ficar ainda mais belicosa nos próximos protestos contra o aumento da passagem do transporte público em São Paulo.

Ao contrário do que poderia imaginar o governo do Estado, a truculência da Polícia Militar no protesto de terça-feira (12) não intimidou os manifestantes, agora ainda mais dispostos a parar a cidade em novos atos. Em comunicado oficial nesta quarta-feira (13), o MPL foi claro: “Se a polícia aumenta a repressão, aumentamos a resistência”.  

De acordo com o grupo, a violência da polícia não só deixou mais de dez presos como teria revelado “a verdadeira política de Alckmin e Haddad: defender o lucro dos empresários a qualquer custo”. Em resposta, “defenderemos nosso direito à cidade e à manifestação”, diz o texto: “Não vamos sair da luta até que caia a última catraca”.

Os jovens informam que o próximo ato terá duas concentrações, uma no Largo da Batata (zona Oeste) e outro em frente ao Teatro Municipal, no Centro. “Vamos todos fortalecer essa luta pulverizando ações pela cidade. Some-se a essa luta. Feche uma via ou um terminal. Fortaleça os atos, mas lembre-se que a luta tem que acontecer em todos os espaços da cidade”, concluem.


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