Sob a acusação de que está atrapalhando as apurações da Operação Lava Jato, o senador e líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (PT-MS) foi preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira (25).
O banqueiro André Esteves, do banco BTG Pactual, o chefe de gabiente de Delcídio, Diogo Ferreira, e o advogado Édson Ribeiro também foram presos pela PF na mesma operação a pedido da Procuradoria-Geral da República e autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A suspeita é de que o senador tenha dificultado a delação premiada do ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, sobre suposta participação de Delcídio n compra irregular da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Delcídio teria oferecido fuga a Cerveró para que o ex-diretor não fizesse a delação premiada. Os investigadores usaram como prova uma gravação feita pelo filho do delator em que o senador faz a proposta.
O líder do governo foi citado na Lava Jato na delação do lobista conhecido como Fernando Baiano. Delcídio teria recebido US$ 1,5 milhão de propina pela compra da refinaria, R$ 5,7 milhões em valores atuais.
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