Tribunal do Paquistão condena à prisão perpétua homens que atiraram em Malala

A paquistanesa Malala Yousafzai - Foto: Mark Garten/Fotos Públicas (10.12.2014)
A paquistanesa Malala Yousafzai – Foto: Mark Garten/Fotos Públicas (10.12.2014)

Um tribunal antiterrorismo do Paquistão condenou nesta quinta-feira (30) um grupo de 10 pessoas à prisão perpétua pelo atentado cometido contra a jovem ativista Malala Yousafzai, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2014.

Quando tinha 14 anos, a jovem foi alvejada na cabeça, em 19 de outubro de 2012, por membros do Talibã no Paquistão, que se opunham ao direito da educação das mulheres.
 
O ataque ocorreu enquanto Malala voltava da escola em Mingora, no vale do Swat, onde vivia com sua família. Outras duas estudantes, Kainat e Shazia, também ficaram feridas. Malala correu risco de vida e foi tratada em um hospital da Inglaterra, país onde vive e estuda atualmente.

Os 10 condenados hoje tinham sido presos por membros do Exército paquistanês em setembro de 2014. Eles foram acusados de tentativa de homicídio.


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