O protesto organizado pelo Movimento Passe Livre contra o aumento da tarifa dos transportes em São Paulo começou às 18h, na sexta-feira (9), na frente do Teatro Municipal, no centro da cidade. O ato, que tinha 49 mil confirmados pelo Facebook, reuniu 2 mil pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar, e 30 mil pessoas, segundo o MPL.
O trajeto do protesto foi decidido em assembleia: subir a Avenida Consolação até a Praça do Ciclista, na Avenida Paulista.
O MPL divulgou nota afirmando que a Polícia Militar reprimiu o ato de forma violenta e “que lançou bombas de gás, bombas de estilhaço mutilante e atirou com balas de borracha para impedir que a marcha chegasse à Avenida Paulista”. A PM deteu 53 participantes da manifestação.
52 já foram liberados, mas uma pessoa de 23 anos que foi presa em flagrante por depredação, foi indiciado por dano qualificado e está à disposição da Justiça, de acordo com a Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).
A passeata subiu a Rua da Consolação e, quando se aproximou da Avenida Paulista, por voltas das 19h30, houve confronto. As bombas de gás lacrimogêneo dispersaram os manifestantes. Alguns começaram a retornar pela mesma rua, em direção ao centro, outros correram pelas ruas transversais. Segundo o MPL, a PM perseguiu alguns manifestantes que seguiam agrupados, cercaram e fizeram prisões.
O aumento da tarifa nos transportes (metrô, trem e ônibus), de R$ 3 para R$ 3,50, entrou em vigor na terça-feira (6). Em junho de 2013, diversas manifestações aconteceram na cidade por causa do anúncio de aumento das passagens de R$ 3 para R$ 3,20. A reação da população teve sucesso e o valor da passagem voltou a R$ 3.
Confira abaixo em imagens como foi o protesto:
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