Responsável pela publicação de um relato no Facebook em que acusa de assédio e agressão verbal frequentadores e funcionários do Bar Quitandinha, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, Júlia Velo decidiu processar o estabelecimento.
Marcelo Feller, advogado de Júlia, entrou com um pedido de inquérito policial para apurar os fatos, ouvir testemunhas e identificar os acusados, informa o jornal O Estado de S. Paulo.
O caso ficou conhecido durante o Carnaval, quando, em uma postagem na rede social, ela conta como foi constrangida por dois clientes que teriam sentado à sua mesa, bebido sua cerveja e feito ofensas machistas depois que ela e sua amiga, Isabella Remelli, rejeitaram as cantadas da dupla.
A situação teria ficado insustentável depois que o gerente da casa se recusou ao ajudar ao justificar que os homens acusados eram velhos clientes do Quitandinha. A postagem viralizou. Com 41 mil compartilhamentos, a página do estabelecimento ficou lotada de críticas, obrigando um mea-culpa.
Embora tenham pedido desculpas muito tempo depois, o Quintandinha divulgou na segunda-feira (16) um vídeo editado em que exibe imagens de câmeras de segurança que contestariam a versão das mulheres. Em resposta, Julia voltou ao Facebook e sustentou sua versão.
Artigo: Quitandinha reproduz discurso conservador de 100 anos atrás
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