Ao sair de férias, ontem, o presidente do STF Joaquim Barbosa não deixou apenas de assinar o mandado de prisão de João Paulo Cunha, fato que produziu uma situação inusitada: o condenado querendo, mas não podendo se entregar. Barbosa fez coisa pior. Foi descansar sem tomar conhecimento do relatório entregue em dezembro pelo Conselho Nacional de Justiça contando as barbáries medievais do presídio de Pedrinhas, no Maranhão. Os detalhes são de estarrecer qualquer cidadão. Dá vergonha não só de ser brasileiro, mas de ser gente. Era caso para tomar providências imediatas. Não entendo como, depois de ler um relatório desses (ou ao menos ser informado dos fatos pela imprensa) Barbosa consegue sair de férias com a sensação do dever cumprido.
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