O Banco Itaú comprou uma briga desnecessária com parcela de seus clientes – a parcela que lutou para derrubar a ditadura de 1964 – ao distribuir um calendário no qual o dia 31 de março é celebrado como aniversário da “revolução de 64”. Em sua página no facebook, o professor-titular da cadeira de Ética e Filosofia Política da Faculdade de Filosofia, Ciências Humanas e Letras da Universidade de São Paulo, Renato Janine Ribeiro declarou: “Acabo de saber que há gente reclamando nas redes do calendário que o Itaú distribuiu a seus clientes, e que inclui, entre as grandes datas do ano, o aniversário da “revolução de 1964”, isto é, do golpe militar que nos retirou os direitos básicos durante 21 anos. Estou chocado de ver que, até agora, não há pedido de desculpas por parte do Banco, nem retirada do calendário, o que ele deveria fazer. Uma jornalista me ligou, dizendo que o banco simplesmente se declarou apolítico e não mencionou nenhuma providência que pretenda tomar a respeito.”
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