Em sua histórica carta ao rei de Portugal, da qual todos sabem, mas que poucos leram, Pero Vaz de Caminha nunca menciona “descobrimento” e sim “achamento” da terra que mais tarde chamar-se-ia Brasil, no dia 22 de abril de 1500, uma quarta-feira como hoje. Aproximadamente 1000 homens liderados por Cabral passaram dez dias nas praias do sul da Bahia, espantados e fascinados com aquela gente nua de pele pintada. Pero reparou que “as vergonhas” das nativas eram mais bonitas que as das conterrâneas portuguesas e que elas não tinham nenhum problema em se exibir diante dos outros em seu estado natural. Os portugueses deram sorte, a costa era habitada por índios pacíficos que os receberam com festa e até ajudaram a cortar lenha. Ao partir, a Primeiro de Maio, Cabral abandonou em terra o degredado Alfredo Ribeiro, o primeiro habitante europeu do Brasil. Foi castigado por não ter atendido à solicitação de Cabral que o mandara passar uma noite com os índios.
Diário da história: não foi “descobrimento”, foi “achamento”
Comentários
Uma resposta para “Diário da história: não foi “descobrimento”, foi “achamento””
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Fora dilma, fora pt e leve o psdb e o pmdb juntos!
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