
Aquele Fla-Flu do qual tanto se fala finalmente vai acontecer. Mas não entre o PT e o PSDB, como era esperado e sim entre PT e PMDB, os dois aliados, se é que ainda é possível dizer isso. E, como todo clássico esse também não vai ser fácil e não tem favorito. Os dois times têm problemas. No time do PMDB o Cunha está machucado, mas também mordido e é o atacante mais perigoso. Já tomou muitos cartões amarelos, mas sempre escapa do vermelho, ninguém entende como. É o rei das jogadas abaixo da linha de cintura, mas seja como for, usando a mão ou empurrando o adversário ele sempre faz o seu golzinho. Michel Temer é discreto, prefere assistir de camarote, ao lado da jovem mulher em vez de entrar em dividida e sujar seu bem cortado terno. Prefere que outros, como Eliseu Padilha, joguem por ele. Aécio Neves, que estava em cima do muro agora se esconde atrás dele, não sabe se entra no time do Cunha ou fica no mato, à espera de que de lá saia um coelho. O time do PT acabou de marcar um gol contra no STF mas entra em campo com o técnico Jacques Wagner confiante na vitória. O melhor jogador é o Wadih Damus, em compensação tem um jogador júnior que por incrível que pareça é o capitão do time. O time do PT tem também atletas acima do peso, como Ricardo Berzoini que costuma ser comparado a um elefante numa loja de louças e cuja movimentação na Câmara fica, por isso, bastante prejudicada. Time por time não dá para dizer qual é o pior. O resultado vai depender de quem suar mais a camisa e errar menos. Tudo indica que a decisão será por pênaltis.
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