Diário da política: como jogar R$ 1 milhão por dia

Aqueles que têm a pachorra de assistir às transmissões ao vivo da TV Câmara diretamente do plenário já sabem como funciona. Logo depois do almoço, quando começa a primeira sessão do dia entra em campo o time-reserva. Lembram como era antigamente no futebol, antes da partida “de fundo” tinha a preliminar? Pois é, no começo da tarde rola a partida preliminar. O presidente não é o presidente, os oradores não são os oradores, os assuntos não são os assuntos do dia, são assuntos quaisquer. Imagino que o ibope seja mínimo, tanto dentro do plenário, onde é fácil constatar cadeiras vazias quanto nas casas dos telespectadores. Quando começa o horário nobre das tevês, das seis em diante, aí sim entram em campo os titulares. Ouve-se a voz inconfundível de Eduardo Cunha, entra em campo sua pauta-bomba, os oradores se agridem uns aos outros e ao governo, começa o jogo de fundo. E que se estende até altas horas invariavelmente. O que sabemos agora é que esse estilo de vida adotado pelo atual presidente da Câmara (o do Senado não fica atrás) está custando uma grana preta aos cofres públicos – algo como R$ 1 milhão por sessão só em horas extras. Raramente não houve sessões noturnas desde que Cunha assumiu. Ainda bem que são apenas três dias por semana.


Comentários

2 respostas para “Diário da política: como jogar R$ 1 milhão por dia”

  1. Peço a extinção do pt, a prisão de Lula e Dilma e a criminalização do marxismo-leninismo!

  2. A esquerda não consegue entender que a sua gestão é incompetente e não funcionará! Culpam o Joaquim Levy somente por ter trabalhado em um banco privado. E por esse motivo o intitulam de liberal. Ele está trabalhando para um governo de esquerda, tomando medidas estatizantes e esse é o seu erro! A esquerda brasileira e mundial, não conseguem entender que o melhor gestão para uma sociedade é o sistema capitalista sem a intervenção do estado na: economia, infra-estrutura, educação segurança e saúde.

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