O bloco com mais votos na Câmara dos Deputados – 84 – é formado por PP, PTB, PSC, PHS cujo líder Jovair Arantes não é simpático a Dilma; embora sejam partidos da base, seus liderados tendem a se dividir; os discursos de Jovair se alinham a Cunha.
A seguir vem o bloco do PR, PSD, PROS – 75 votos – liderado por Rogério Rosso, que nunca foi Dilma desde criancinha, no qual o governo não terá todos votos apesar de serem partidos da base, pois seus deputados são muito volúveis. Eles gostam mais do Cunha que da Dilma.
Depois vem o bloco PMDB e PEN com 68 votos, cujo líder Leonardo Picciani não tem influência total sobre a bancada, controlada por Cunha.
. O PSDB, Carlos Sampaio no poder tem 53, todos contra Dilma. O PSB, de Fernando Coelho com 33, está dividido.
Depois, com 27 votos vem o bloco PRB, PTN, PMN, PTC e PTdoB comandado por Celso Russomano, que jamais foi e jamais será PT apesar de seu PRB ter ganho um ministério e que vai influenciar a bancada contra Dilma. Ele é Cunha e não abre.
O DEM, de Mendonça Filho tem 21 votos contra Dilma. E a favor de Cunha.
Criado ontem, mas já com 21 deputados sob as rédeas de Domingos Neto, o PMB é uma incógnita, mas, a julgar pelos critérios que nortearam sua rápida ascensão vai se inclinar para o lado que der mais.
O PDT tem 18 votos liderados por Afonso Mota e que são Dilma, não pode haver discussão, Ciro Gomes que o diga. Os 15 votos do Solidariedade, de Artur Maia, são do Cunha. Os 12 deputados do PCdoB sob Jandira Fhegali são, é claro, Dilma. Mas os 10 do PPS (Rubens Bueno) são do Cunha.
O PSOL do Chico Alencar tem cinco votos pró Dilma, assim como a REDE de Alessandro Molon. Há dois deputados sem partido.
Por aí se vê que muitos líderes, mesmo os que lideram partidos da base são fiéis a Cunha e que os ministros têm pouca ou nenhuma influência sobre as bancadas.
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