Deu pra ver, na primeira entrevista coletiva da presidente Dilma após o anúncio da nomeação de Lula para a chefia da Casa Civil que ela está mais tranquila por poder contar no governo com o maior líder popular do Brasil.
E com o maior orador da atualidade.
O governo conseguiu finalmente criar um fato. E que fato novo!
Nunca, em momento algum da história do país um presidente da República foi grampeado por um juiz federal, cuja divulgação está criando um clima de convulsão no País.
Lula será super ministro não porque terá mais poder que a presidente, mas por suas virtudes.
Não só a presidente, mas também os deputados do governo ganham um reforço extra para os enfrentamentos que se aproximam.
Dilma está mais animada, os parlamentares petistas estão mais otimistas.
Do lado oposto, a oposição está tentando barrar a sua nomeação porque sentiu o golpe. Se antes já era difícil o impeachment passar na Câmara, a dificuldade aumentou. Dilma tem agora no seu time o mais hábil e experiente articulador político do País.
O governo ficou mais forte.
As especulações sobre a renúncia da presidente vão terminar. Como também vão acabar as especulações de que Lula pode ser preso a qualquer momento.
O espaço na mídia, que até agora vem sendo ocupado quase completamente pela Operação Lava Jato será agora dividido com Lula.
É inevitável que a imprensa, por mais parcial e anti-Dilma que seja passe a estampar e a veicular as palavras de Lula. Ele é a notícia.
O governo voltará a dar as cartas.
Vai acabar a impressão de que Eduardo Cunha detém mais poder que Dilma.
Lula ministro significa um grande passo em direção à estabilidade política, sem a qual o crescimento econômico tornou-se impossível.
Sua nomeação será celebrada por todos que desejam um futuro melhor para o Brasil e apedrejada por todos aqueles que torcem para a economia piorar ao ponto de desestabilizar o governo.
É a melhor notícia de 2016.
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