Eduardo Cunha atravessou esta semana sendo pressionado a estabelecer o rito da tramitação de um suposto processo de impeachment da presidente, mas, depois das notícias da Suíça o assunto mais discutido em Brasília hoje é o rito de sua provável destituição.
Se Eduardo Cunha cair, coisa de que ninguém do mundo político duvida será uma boa oportunidade para o governo restabelecer não digo um controle, que nunca faz bem num regime democrático, mas relações mais produtivas com a Câmara dos Deputados.
De acordo com o regimento, quando o presidente cai por algum motivo assume o primeiro vice-presidente, que hoje é Waldir Maranhão, deputado do PP maranhense que apoiou, no ano passado, Flavio Dino a governador e Dilma a presidente.
Durante os 90 dias estabelecidos para seu mandato Maranhão não deverá causar problemas ao governo, o que vai ajudar a desanuviar o clima político e convocará novas eleições para a presidência da Câmara dos Deputados.
Naturalmente a cadeira continuará com o PMDB, mas o governo terá tempo de sobra e articuladores mais habilidosos que Aloizio Mercadante para negociar um clima de estabilidade institucional de que o país precisa.
Deixe um comentário