Diário da política: queda de Cunha trará de volta estabilidade perdida

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Eduardo Cunha atravessou esta semana sendo pressionado a estabelecer o rito da tramitação de um suposto processo de impeachment da presidente, mas, depois das notícias da Suíça o assunto mais discutido em Brasília hoje é o  rito de sua provável destituição.  

Se Eduardo Cunha cair, coisa de que ninguém do mundo político duvida será uma boa oportunidade para o governo restabelecer não digo um controle, que nunca faz bem num regime democrático, mas relações mais produtivas com a Câmara dos Deputados.

De acordo com o regimento, quando o presidente cai por algum motivo assume o primeiro vice-presidente, que hoje é Waldir Maranhão, deputado do PP maranhense que apoiou, no ano passado, Flavio Dino a governador e Dilma a presidente.

Durante os 90 dias estabelecidos para seu mandato Maranhão não deverá causar problemas ao governo, o que vai ajudar a desanuviar o clima político e convocará novas eleições para a presidência da Câmara dos Deputados.

Naturalmente a cadeira continuará com o PMDB, mas o governo terá tempo de sobra e articuladores mais habilidosos que Aloizio Mercadante para negociar um clima de estabilidade institucional de que o país precisa.


Comentários

2 respostas para “Diário da política: queda de Cunha trará de volta estabilidade perdida”

  1. O socialismo nunca e jamais vai representar liberdade!

  2. Caso o cunha venha a cair, a nação será destruída pelo socialismo. Primeiramente a Dilma deve cair e depois o cunha caso comprovem a sua culpa!

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