Hoje de manhã, levando meu filho ao cursinho deparei com várias pichações em muros das ruas e no viaduto da Lapa. Em letras garrafais e grossas escritas em tinta preta a frase “Fora Dilma!” saltava aos olhos de motoristas e transeuntes. Não foi a primeira vez, há vários dias vejo a pichação. Quem teria pintado isso? E a que horas? Pichar muros não é proibido? Por que a prefeitura de São Paulo não apaga? Teria sido um trabalhador insone obcecado pela ideia de pichar muros de madrugada? Mas quem comprou a tinta? O pincel? Foi o sindicato? Por que algum sindicato faria a campanha “Fora Dilma”? Outra possibilidade: foram pichadores contratados por qualquer mixaria, mas contratados por quem? Pela Fiesp? Pela oposição? Por algum grupo de direita? Pelos movimentos de rua? À medida que a poeira assenta crescem as evidências de que toda a turbulência política tem a marca da direita que usa como massa de manobra tanto a classe média quanto extratos das classes mais baixas e reivindica o poder de volta aos conservadores, seja de que forma for. É a mesma direita que foi denunciada em reportagem da revista Brasileiros há dois anos e que se aglutinava em torno de organizações das quais a mais ativa era e é o Instituto Millenium integrado pelos representantes dos maiores meios de comunicação do país e que dissemina colunas de conhecidos formadores de opinião por todo o país. Talvez seja esta a gênese da tinta preta e dos pincéis do “Fora Dilma”.
Diário da política: quem está pagando pelo “fora Dilma”?
Comentários
Uma resposta para “Diário da política: quem está pagando pelo “fora Dilma”?”
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E até onde eu sei, quem apoia vândalos é a esquerda! Então deve ser ela que está financiando este comportamento, para culpar manifestantes de bem.
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