Desde que voltou à vida pública, em 2007, o ex- presidente Fernando Collor bate na tecla de que sua cassação, em 1992, teria sido uma enorme injustiça: foi cassado por deputados e senadores, mas absolvido pelo STF. Hoje de manhã essa salvaguarda – a de ter sido inocentado pelo Supremo – caiu por terra. O próprio STF mandou fazer buscas nas suas casas e no escritório da TV Gazeta de Alagoas atrás de provas de que recebeu R$20 milhões do dono da UTC, Ricardo Pessoa, entre 2007 e 2010 para facilitar negócios com a BR Distribuidora. Espera-se, como de praxe, pronunciamento indignado do senador na tribuna, com acusações ferinas aos ministros que autorizaram a busca e apreensão – Teori Zavaski, Celso de Mello e Ricardo Lewandovski. Mas não há dúvida de que eles só autorizariam investigar um ex-presidente da República se tivessem notícias de indícios muito fortes. Seja qual for a conclusão da investigação aí está a diferença entre ele e a presidente Dilma. Em todos os oito anos como ministra de Lula e os quatro de seu mandato jamais levantou-se alguma suspeita contra ela, o que a tornou, por sinal, a escolhida por Lula para sucedê-lo. De tudo podem acusá-la, menos de corrupta.
Diário da política: sim, há diferença entre Dilma e Collor
Comentários
2 respostas para “Diário da política: sim, há diferença entre Dilma e Collor”
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O Collor mais uma vez foi desmascarado, só falta o Lula e a Dilma. E quando isso acontecer o pt deve ser extinto!
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Financiar um porto em Cuba, com o dinheiro do contribuinte é no mínimo questionável. E não vamos esquecer que o Collor era aliado do Lula e da atual presidente! Fora Dilma, fora PT!
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