Diário da política: a volta de Lula

Foto: Agência Brasil
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Nunca mais Lula vai se queixar de não ser ouvido pela presidente Dilma. Agora ele tem seus olhos e ouvidos no Palácio do Planalto: Jacques Wagner.

O acesso de Lula à cozinha do palácio estava difícil enquanto Mercadante era o chefe da Casa Civil. Os dois não se falam. Lula nunca foi com a cara dele, e vice-versa. Durante esses primeiros nove meses de governo foi o mais criticado por Lula em todo o governo. Foi responsabilizado pela desastrada operação que resultou na eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara, trapalhada pela qual nunca foi perdoado e que é uma pedra no sapato do governo até agora.

Lula não vai precisar falar com Dilma para influenciar os rumos do governo. Falará diretamente com Wagner. Também não precisará se esforçar muito para convencê-lo a seguir tal ou qual direção. Não que Wagner seja submisso a Lula, mas o fato é que pensam de forma parecida.

Retirar Mercadante da cena política por si só vai melhorar as relações entre a Câmara e o Planalto, principalmente levando-se em conta que Wagner não tem os problemas de relacionamento com os deputados de seu antecessor e de que seu assessor de luxo – Lula – é um brilhante e hábil negociador, tudo que o governo Dilma precisa neste momento.  


Comentários

2 respostas para “Diário da política: a volta de Lula”

  1. Concordo com o Gilmar Mendes, o Brasil vive em uma cleptocracia (governo de ladrões). O sujeito chama um corrupto de hábil negociador, o terrorista faz poder paralelo e até supostos formadores de opinião acham normal!

  2. O Brasil não precisa de um brilhante e hábil negociador, mas sim de pessoas honestas e inteligentes e que sabem o que estão fazendo, não de uma farsa como tivemos até hj

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