Ao ter deixado claro ontem, a um mês das eleições e a três do fim do seu mandato, que trocará o ministro da Fazenda se for reeleita, Dilma enfraqueceu o principal ministro do governo e, por tabela, também se enfraqueceu.
Ela, de fato “demitiu-o” em pleno governo, mas sem substituí-lo, deixando no ar e sem resposta, a dúvida: se Mantega não é mais ministro, quem está em seu lugar? Se fosse um pouco mais pavio curto, Mantega pediria para sair agora, mas isso complicaria ainda mais o já desastrado desempenho de Dilma nesta campanha.
Ele não sai para não enterrar de vez a chance de reeleição. E para não correr o risco de ser acusado pela possível derrota.
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