Um experiente analista político paulista disse ontem que “bater em Marina, a essa altura é como bater em bêbado”, ela está caindo pelas tabelas e não há santo que segure. A possibilidade de Aécio chegar ao segundo turno depende fundamentalmente da velocidade de queda de Marina e não de ascensão de Aécio que não consegue recuperar os 23% que tinha até o dia 13 de agosto, enquanto a candidatura de Marina sangra desde então, ferida pela campanha de Dilma sem dó nem piedade.
Ao “jogar pedra na Geni”, Dilma conseguiu desestabilizar a candidata, que, como um boxeur condenado ao nocaute, não consegue sair das cordas. E perdeu o brilho que tinha nos debates.
Perplexo desde a morte de Eduardo Campos, Aécio assiste ao embate violento entre as duas candidatas, cujos desempenhos remetem mais a uma rinha de galos de briga. Ele continua atacando mais a atual presidente que a ex-senadora, sem se dar conta de que, malgrado seus ataques, Dilma sobe a cada pesquisa. Se batesse mais em Marina, os 23% que perdeu para ela a essa altura já teriam voltado. Em linguagem futebolística, Aécio não depende mais de si próprio, de suas forças, mas da fragilidade de sua oponente para ganhar o campeonato.
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