Diário de São Paulo: Somos todos alvo

Ontem fui buscar meu filho, às 10 e meia da noite, num pequeno teatro da rua Teodoro Baima, um pouco abaixo do Teatro de Arena, região central de São Paulo. Logo ao entrar no carro ele avisou: “Pai, sai logo daqui porque estão atirando garrafas e copos de cima dos prédios na gente. Tive que me esconder embaixo da marquise.” Meu filho estava entre os espectadores que tinham acabado de sair da peça. Não houve nenhum incidente que justificasse a agressão gratuita. Copos começaram a cair do céu. Violência em São Paulo não tem endereço, não tem hora, não tem alvo. Somos todos alvos.


Comentários

4 respostas para “Diário de São Paulo: Somos todos alvo”

  1. Vai para a Síria, lá você pode se juntar com “aqueles bárbaros lunáticos” que arrastam supostos infiéis pelo chão.

  2. Só tem um jeito, você se mudar para Cuba, vai para a China ou Coréia do Norte!

  3. Avatar de Andreia Felisbino
    Andreia Felisbino

    Olá,
    Como faço para encaminhar sugestão de pauta?

    1. Avatar de Ligia Braslauskas
      Ligia Braslauskas

      Olá, por favor, escreva para fernanda@brasileiros.com.br, abraços.

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